Assista na íntegra: Professor de Fisioterapia participa do Programa Roda Viva da TV Cultura.
Viver e envelhecer bem é o desejo da maioria das pessoas e também um direito. Uma das mais observadas fases da vida humana, o envelhecimento tem sido um tema recorrente nas discussões de saúde em academias e entidades.
No dia 14/01/2019, o programa Roda Viva, da TV Cultura, contou com a participação de uma das pessoas mais renomadas quando se trata dos desafios do envelhecimento saudável: o médico gerentólogo Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil – ILC-BR e co-presidente da Aliança Global de ILCs.
E para dialogar com ele, o programa recebeu o nosso professor Alexandre da Silva, do curso de Fisioterapia da Universidade Cruzeiro do Sul, como um dos convidados da bancada. Alexandre da Silva é fisioterapeuta pela Universidade Estadual de Londrina (PR) e possui mestrado pela Unifesp (SP) e doutorado pela USP (SP). No Roda Viva, Kalache e o professor da Cruzeiro do Sul falaram sobre questões-chave para envelhecimento ser um processo saudável para os seres humanos, como:
– O atual corte de recursos para políticas sociais no Brasil;
– Os fatores que levam a uma desigualdade entre a expectativa de vida de moradores idosos de diferentes bairros do município de São Paulo, pesquisa feita com participação de Alexandre da Silva e apresentada para Kalache;
– Marcadores sociais que dificultam o envelhecimento saudável, como a etnia/raça (racismo), o gênero (discriminação entre homens e mulheres) e a diferença geracional (“edadismo”), entre outros;
– Oportunidades que favorecem uma melhor qualidade de vida durante o envelhecimento;
– A sexualidade durante a terceira idade, remédios, medicamentos e os tabus envolta da mulher e do homem;
– Qual seria o principal setor a contribuir para um envelhecimento mais prolongado no Brasil e como a economia se atrela a isso?;
Kalache, formado em Medicina pela UFRJ com mestrado e doutorado pela University of London, no Reino Unido, elencou quatro pilares que ajudam qualquer um a ter um bom envelhecimento: saúde; capacidade intelectual (que seria acumular o máximo de conhecimento); relacionamentos (cultivando, inclusive, amizades); e o aspecto financeiro. Para ele, acima disso, é preciso ter propósitos de vida: uma máquina que ajudaria aos humanos seguirem em frente. O gerentólogo foi diretor do Programa Global para o Envelhecimento da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça.
Os assuntos debatidos acima e outros podem ser assistidos na íntegra no YouTube. Para ver, basta clicar aqui.